Medicamentos e o aumento do risco de desenvolvimento de pneumonia - Alerta sobre o uso de AINES no t
- Carlos luiz de Almeida Junior; Dr. Luiz Henrique
- 19 de mai. de 2020
- 2 min de leitura
O site do International Society of Drug Bulletins - ISDB, publicou artigo IN THE MIDST OF THE SARS-CoV-2 PANDEMIA, CAUTION IS NEEDED WITH COMMONLY USED DRUGS THAT INCREASE THE RISK OF PNEUMONIA. que menciona os riscos de aumento de casos de pneumonia, principlamente em idosos associados á medicamentos de diversas classes terapêuticas.
Segundo o artigo, o risco de desenvolvimento de pneumonia aumenta 1,7 a 3 vezes com uso de Antipsicóticos, opióides e outros agentes sedativos, devido á sedação e consequente hipoventilação, asssociado ainda à efeitos sobre a imunidade.
Os inibidores da bomba de prótons, reduzem a acidez gastrica e aumentam a colonização bacteriana, também contribuindo para o desenvolvimento de pneumonia, o que ocorre em 30% a 54% dos casos.
Corticosteróides inalatórios, possuem efeitos imunodepressores e aumentam o risco de pneumonia em pacientes com asma e DPOC e podem aumentar em 37% o risco de pneumonia
Há também debate sobre um risco possivelmente maior de complicações associadas aos inibidores da ECA e bloqueadores do receptor da angiotensina (ARBs). Em pacientes com insuficiência cardíaca, doença cardíaca isquêmica ou hipertensão, mantendo o número de medicamentos necessários e ajustar o seu tratamento em conformidade parece mais importante de retirar IECAs ou BRAs.
Um trecho bastante importante do artigo chama a atenção sobre os efeitos dos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs). As complicações respiratórias, sépticas e cardiovasculares da pneumonia são mais frequentes e grave se a febre for tratada com um AINE em vez de paracetamol. Os AINEs podem ter contribuído para muitas mortes todos os anos em todo o mundo. Um forte argumento foi alegam que o uso indiscriminado de aspirina em altas doses contribuiu para a mortalidade dos Pandemia de influenza de 1918. Na ausência de dados específicos sobre o COVID-19, o paracetamol parece menos provável de causar complicações.
segue o link para acesso ao artigo
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