Tabagismo durante uso de medicamentos
- Milena Paim de Bem
- 4 de jun. de 2020
- 2 min de leitura

Segundo a OMS há mais de 1,1 bilhão de fumantes no mundo (maioria do sexo masculino), sendo que em 2011 essa foi considerada a principal causa de morte evitável. Já no Brasil, em 2013, cerca de 21,9 milhões de pessoas (15%) eram usuárias de produtos derivados do tabaco e em 2015 houve 156.216 mortes em decorrência disso.
No Brasil o cenário melhorou, pois desde que começaram as políticas de controle do tabagismo (1989-2010) o percentual de fumantes caiu 46%, estimando-se que aproximadamente 420.000 mortes foram evitadas nesse período.
Além dos malefícios à saúde, as mais de 4.700 substâncias encontradas no cigarro podem alterar a forma como nosso organismo metaboliza certos medicamentos, bem como a maneira que eles agem no corpo, a principal delas é a nicotina. Sendo assim, alguns fármacos demandam ajuste de doses quando o paciente é fumante e, mesmo que este pare de fumar, os efeitos do cigarro ainda podem permanecer por meses em seu organismo.
Veja na tabela abaixo alguns medicamentos que sofrem alterações:

Observa-se que alguns medicamentos necessitam do aumento de dose quando utilizados por pacientes fumantes, enquanto para aqueles que pararam de fumar pode ser preciso reduzir a dose. É muito importante que fumantes e ex-fumantes fiquem atentos aos efeitos terapêuticos e adversos dos medicamentos que utilizam e sempre relatem qualquer alteração ao seu médico.
Os fármacos mencionados na tabela são apenas alguns exemplos (vide artigo original para ver os demais) sendo necessário consultar um profissional responsável para mais informações sobre outros medicamentos.
Para ler o artigo na íntegra clique aqui.
Para saber mais sobre cuidados com pessoas tabagistas clique aqui.
Para se informar sobe o Programa Nacional de Controle do Tabagismo clique aqui.
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