Anvisa chama atenção para falsificação de medicamentos
- Milena Paim de Bem e prof. Luiz Henrique Costa
- 29 de jun. de 2020
- 2 min de leitura

No início deste mês (junho de 2020) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) demonstrou preocupação e emitiu um alerta sobre medicamentos falsificados, onde afirmou que “atua com outros órgãos de governo, agências reguladoras e autoridades policiais, além do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária” (SNVS) para enfrentar este problema. As ações realizadas por estas instituições demonstraram que a identificação desses casos aumentou no Brasil, em 2018 foram constatados 3 medicamentos falsificados, em 2019 foram 4, sendo que em 2020, até o momento, foram 8 casos.
As investigações apontam que os alvos de falcificação são fármacos de auto custo e que são utilizados em indicações terapêuticas críticas, pois possuem uso mais restrito, de forma que pouca quantidade renda muito lucro e a falsificação seja menos perceptível. Entre eles estão o Harvoni indicado para hepatite C, Defibrotide para pacientes após transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) e o Soliris, que é utilizado no tratamento de hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) e síndrome hemolítico-urêmica atípica (SHUa).
A Anvisa é uma agência de saúde, portanto um de seus objetivos é proteger a saúde pública, garantindo a segurança, a eficácia dos produtos para uso humano, sendo um órgaão regulador internacional, integrante do Sistema Mundial de Vigilância e Monitorização da Organização Mundial da Saúde (OMS) e que, portanto, colabora e possui auxilio deste.
A Agência afirma que aplica diversos recursos e esforços na qualificação da cadeia de distribuição dos medicamentos, visando garantir justamente a qualidade e autenticidade da comercialização dos fármacos. No alerta publicado em seu site oficial há orientações para os pacientes que optarem em realizar importação por pessoa física e resoluções legais a serem seguidas, além de seus mecanismos de busca para empresas autorizadas e produtos irregulares.
Vale destacar o papel do farmacêutico, responsável técnico em toda a cadeia produtiva, de distribuição, dispensação dos medicamentos e na qualificação de fornecedores de medicamentos às farmácias, hospitais e demais estabelecimentos farmacêuticos.
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